17 x 24 cm.
116 págs,
ISBN: 978-85-93194-02-3
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A busca saiu em edição bilíngue, com tradução para o inglês realizada por Evandro Santana, Lillian DePaula (In Memoriam) e Ronald Gobbi; prefácio de Jorge Bandeira; capa de Rodrigo Verçosa, sobre fotos de Elisa Bessa, João Filho e Sandro Marandueira.
Nereide Santiago
Sinopse
Irma e Lugo, descontentes com o repentino desaparecimento de seus amigos, Clara e Zama, levam para o palco discussões diversas que invadem a cena. Em viagens contínuas, seguindo a trilha deixada por um casal em fuga, falam da esperança de encontrar os amigos e de obter uma razão, um propósito para tudo o que está acontecendo. Em outros espaços, Clara e Zama discutem, de forma ao mesmo tempo lúdica e nostálgica, sobre graves acontecimentos que os fizeram escapar em exílio, em sucessivas partidas, deixando para trás laços de família e de amizade.
Trecho da Apresentação
"O texto A Busca consta de seis quadros com algumas subdivisões, contendo um prólogo, um intermezzo e um epílogo. Quatro personagens - Irma e Lugo, Clara e Zama - atuam em pares independentes nas situações que tratam de espaços e tempos diversificados. Nesses espaços, pode-se ver um bar, uma varanda, um banco de praça, a margem do rio, uma estação, todos eles representados de forma econômica. Os signos temporais se alternam em amanhecer, entardecer e noite." (Nereide Santiago)
Trecho do Prefácio
"A trajetória teatral da diretora e dramaturga Nereide Santiago percorre caminhos de particularidades no campo cênico, trajetos de um teatro cristalizado em uma encruzilhada entre a experimentação e o burlesco, e os resultados, ao longo deste percurso, denotam que podemos vislumbrar algumas luzes que acendem e apagam em cada montagem do importante grupo A Rã Qi Ri. Este caminho adentra agora em A Busca, sua mais recente produção para teatro. Fôlego e reflexão nesta cena, onde algumas aparas poderão ser discutidas, ou descartadas pela trupe. O crítico aponta setas para algumas vias de solução do espetáculo, mas ciente estou de que o grupo possui uma linguagem rigorosa que hoje atua como um dos baluartes de um teatro de grupo, com tempo e disposição para futuros voos criativos. A rã coaxa neste lago caboclo, nesta cena teatral local exercitada como um evento esporádico, de matizes tão antagônicas como complementares." (Jorge Bandeira)